É a inflamação da conjuntiva, uma membrana fina e transparente que reveste a esclera (parte branca dos olhos) e a face interna das pálpebras. Pode ser causada por vários motivos, mas os principais são: as infecções (virais e bacterianas), alergias e tóxicas.
Quanto às causas infecciosas as virais são mais frequentes, acontecendo geralmente em surtos, sendo seu principal causador o adenovírus. A contaminação pode ocorrer até 10 dias após ter sido infectado, sendo a transmissão feita atrvés de mãos e objetos contaminados. Causa vermelhidão, lacrimejamento e fotofobia, geralmente autolimitada. Ao acordar os olhos podem permanecer pregados e uma sensação de areia nos olhos é frequente. Dependendo do sorotipo do vírus pode causar inflamações mais intensas com formação de pseudomembranas na conjuntiva palpebral, hemorragias (figura 1) e opacificações numulares (redonda) na córnea (figura 2). Essa última cursa com baixa de visão de leve a moderada, dependendo da localização e quantidade de opacificações. Quando há formação de pseudomembranas um cuidado especial deve ser tomado pelo médico para retirada dessas pseudomembranas e o uso cuidadoso de antiinflamatório hormonal.
A prevenção é feita através do isolamento dos objetos do indivíduo doente, evitando-se também contato direto. Devem-se lavar as mãos sempre que possível com água corrente e sabão.
A conjuntivite alérgica é uma entidade bem comum, acontece geralmente nos dois olhos e pode ter período de melhora e reincidência. Acometem mais os jovens e podem vir associada com outros tipos de processo alérgico (rinite). Além do olho vermelho e prurido, o inchaço das pálpebras pode ocorrer. A alergia pode acontecer pelo contato direto com substância alergenicas ou através do ar com o contato do pólen das flores.
O tratamento é feito com antialérgicos em forma de colírios, sendo os corticóides utilizados em casos especiais com acompanhamento rigoroso do seu médico oftalmologista.